Eu sinto saudade dos teus lábios tocando os meus,
suas mãos cruzando as minhas, e
as minhas percorrendo seu rosto.
Saudade da sua voz em melodia
me tirando de uma insônia constante.
De quando olhávamos a imensidão do mar,
tão cristalino,
e eu ali do teu lado,
pertinho e ao mesmo tempo longe,
tão nitidamente que você queria saber,
a todo instante,
onde eu estava.
E eu estava procurando alguma coisa
que guardasse aquilo comigo,
aquela felicidade rara e o sonho perfeito que
você não via e eu não acreditava,
por isso queria guardar
Memorizando em que lugar do tempo eu estava,
pra que depois eu pudesse voltar,
ainda que em pensamento e não me perder outra vez.
E aquele dia,
eu gravei em mim,
tatuado em alma, pra que não saía nunca mais.
Como todos os outros.
Como o próprio Cristo que em pedra e espírito
nos banhavam com aquela paz doravante.
E como você,
que me apresentava à arquitetura
de uma época distante e permanente,
junto à vida de seus antigos moradores,
prisioneiros de uma vida em lama,
medíocre e escassa da liberdade que eu desfrutava com tanta fome,
sede e vontade de continuar vivendo.
E de tudo isso,
fica a saudade,
gostosa até de sentir,
que me faz voltar e viver tudo de novo.
Saudade confesso, de ti.
Raiele Malta
suas mãos cruzando as minhas, e
as minhas percorrendo seu rosto.
Saudade da sua voz em melodia
me tirando de uma insônia constante.
De quando olhávamos a imensidão do mar,
tão cristalino,
e eu ali do teu lado,
pertinho e ao mesmo tempo longe,
tão nitidamente que você queria saber,
a todo instante,
onde eu estava.
E eu estava procurando alguma coisa
que guardasse aquilo comigo,
aquela felicidade rara e o sonho perfeito que
você não via e eu não acreditava,
por isso queria guardar
Memorizando em que lugar do tempo eu estava,
pra que depois eu pudesse voltar,
ainda que em pensamento e não me perder outra vez.
E aquele dia,
eu gravei em mim,
tatuado em alma, pra que não saía nunca mais.
Como todos os outros.
Como o próprio Cristo que em pedra e espírito
nos banhavam com aquela paz doravante.
E como você,
que me apresentava à arquitetura
de uma época distante e permanente,
junto à vida de seus antigos moradores,
prisioneiros de uma vida em lama,
medíocre e escassa da liberdade que eu desfrutava com tanta fome,
sede e vontade de continuar vivendo.
E de tudo isso,
fica a saudade,
gostosa até de sentir,
que me faz voltar e viver tudo de novo.
Saudade confesso, de ti.
Raiele Malta
Que lindo, Mel!!!
ResponderExcluirMuito bonito mesmo!
Escreves cada vez melhor.
Parabéns.
Beijo.