Eu sinto seu cheiro penetrar minha carne,
Molhar meu íntimo, e lapidar minha alma.
Molhar meu íntimo, e lapidar minha alma.
E quando se esvai, leva pedaços de mim.
Eu sinto sua pele tocar-me a distância,
Seu toque fervescente,
Seu hálito fresco em gotas fortes, cravejar em mim.
Seu toque fervescente,
Seu hálito fresco em gotas fortes, cravejar em mim.
Escuto sua voz rouca e suave em meus tímpanos,
Junto com cada cifra borbulhante.
Junto com cada cifra borbulhante.
E tudo tão distante. Continuo sentindo
.
.
Aqui, vaga-lumes desfilam em meu corpo,
E na escuridão suas luzes florescem sobre mim,
Roubando-me o sono e transpondo-me a realidade que me roga.
E na escuridão suas luzes florescem sobre mim,
Roubando-me o sono e transpondo-me a realidade que me roga.
E assim, sigo até você, em pensamentos loucos
E roucos numa psicodelia constante.
E roucos numa psicodelia constante.
Eu durmo e acordo cem vezes,
E você nunca está ali, mais ainda assim,
Sinto-te com tanta voracidade que logo volto a dormir.
E você nunca está ali, mais ainda assim,
Sinto-te com tanta voracidade que logo volto a dormir.
Raiele Malta
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